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7 Adegas e vinhas à venda em DOC Alentejo
Quinta de 115 ha com adega e lagar.
60 ha de olival intensivo e 25 ha de vinha.
Adega com 20 ha de vinha e lagar com oliveiras em regime intensivo e superintensivo
Adega no DOC Alentejo.
Infografia da Denominação de Origem
Trocar por unidades imperiais (ft2, ac, °F)Trocar por unidades internacionais (m2, h, °C)
Ano de fundação da D.O.:
1989
Número de adegas (2017):
263
Superfície total:
21.000 ha51.891 ac
Produção máxima permitida:
15.000 kg/ha13.382 lb/ac
Altitude das vinhas:
Min: 400m
Max: 800m
Min: 1.312ft
Max: 2.625ft
Temperatura:
Min: 13º
Max: 24º
Min: 55°F
Max: 75°F
Pluviometria anual:
500 l/m246 l/ft2
DOC ALENTEJO
LOCALIZAÇÃO E HISTÓRIA
Alentejo significa para além do Tejo. O cultivo da vinha no Alentejo está comprovado desde os primeiros dias da independência. Já em 1221, D. Afonso II determinou a plantação de vinhas cujo produto seria aplicado na fábrica da Sé, em Évora. No século XIV, D. Dinis, em 1309, regulamentou o comércio do vinho e proibiu aos comerciantes judeus entrar na cidade de Évora com vinho antes de 15 de agosto. D. Pedro, em 1361, mencionou o vinho e a sua utilização na cidade de Évora. No século XV, numa carta de D. João II de 1483, há informação que comprova que os vinhos de Évora eram tão famosos na época que foram comprados pelos bretões.
As vinhas eram cultivadas no Alentejo pelos romanos, toleradas pelos mouros, reviveram com os cristãos e quase pereceram com Salazar quando este designou a região como celeiro de Portugal. Na década de 1940, começaram a ser instaladas cooperativas, a primeira em Borba, seguida pelas demais vilas. Muitas outras referências históricas comprovam a tradição do vinho alentejano e o grande prestígio que este conquistou ao longo da história. No século XX, o Alentejo era uma região principalmente cerealífera. Devido à 1ª Guerra Mundial e aos seus anos de turbulência política, as vinhas foram reduzidas a pequenas áreas familiares. Hoje, desde a revolução agrária de 1974 e a entrada de Portugal na UE, o Alentejo tornou-se uma das regiões vinícolas mais cobiçadas de Portugal, com 21.000 ha de vinha. O vinho tinto responde por 70% da produção.
Portalegre e Évora são as capitais do Alto Alentejo a 1.000 m de altitude na Serra de São Mamede. Beja é a capital do Baixo Alentejo, que se estende para sul desde a Serra do Mendro a 412 m ao sopé da serra que faz fronteira com o Algarve. Reguengos de Monsaraz, com mais de 4.500 ha de vinha, é o polo vitivinícola do Alentejo. Com 4.000 ha de vinha, Borba representa a segunda maior vinha do Alentejo.
SOLOS E CLIMA
A maior densidade de vinha encontra-se maioritariamente em solos arcaicos e primários da zona climática ibero-mediterrânica, principalmente nos distritos de Portalegre, Évora e Beja. Portalegre e Évora são as capitais do Alto Alentejo, a 1.000 m de altitude na Serra de São Mamede. Beja é a capital do Baixo Alentejo, que se estende para sul desde a Serra do Mendro a 412 m ao sopé da serra que faz fronteira com o Algarve.
CASTAS DE UVA
O prestígio e originalidade deste vinho é resultado dos processos tradicionais de vinificação. De um modo geral, os mostos brancos e tintos fermentam em barricas de barro. Os vinhos eram guardados e armazenados em barricas de barro, que ainda hoje podem ser vistas em caves privadas.
As castas tintas são Moreto, Alicante Bouschet, Trincadeira, Aragonez, Alfrocheiro e Tinta Caiada, juntamente com Syrah e Touriga Nacional; as castas brancas são Manteúdo, Rabo de Ovelha, Roupeiro, Antão Vaz, Arinto, Assário e Tamarez.
Pelas suas características organoléticas inconfundíveis, os vinhos do Alentejo têm conquistado grandes prémios nos concursos nacionais de vinhos.
O Alentejo também desempenha um papel importante na economia do país visto ser a principal região produtora de cortiça. Portugal é o maior produtor mundial de cortiça, graças às suas condições ecológicas, com 600.000 ha de sobreiros.
Cada região possui diferentes tipos de vinhos: os tintos de Reguengos de Monsaraz, os brancos da Vidigueira e Granja e os brancos e tintos de Portalegre, Redondo e Borba.
Vinho de Talha DOC
Desde 2010 este tipo de vinho possui uma DOC própria. Desde os tempos romanos, têm sido usados potes de barro para fazer vinho e foram recuperados em todas as regiões DOC. Alguns destes vinhos provêm das adegas da Cartuxa, Esporão, José de Sousa, Casa Relvas e Rui Reguinga.
As sub-regiões são: Portalegre, Borba, Redondo, Redondo, Évora, Reguengos de Monsaraz, Granja-Amareleja, Moura, Vidigueira, Vinho de Talha DOC.
ADEGAS
Os vinhos mais famosos são o Cartuxa (Mosteiro dos Cartuxos fundado em 1587, nos arredores de Évora), Herdade do Mouchão e Quinta do Mouro.
Também as cooperativas e algumas adegas, tais como a Herdade do Esporão, representam volumes mais comerciais. Outras adegas são a Quinta do Carmo (comprada por Mouton Rothschild nos anos 90), a Herdade de Coelheiros, Cortes de Cima, Dona Maria, Luís Duarte, Susana Esteban, Fitapreta, Quinta da Fonte Souto, Herdade dos Grous, Howards Folly, Paulo Laureano Vinus, Lima Mayer, Herdade da Malhadinha Nova, Adega Mayor, Monte da Ravasqueira, Quinta do Mouro, Casa Relvas, Herdade do Peso, João Portugal Ramos Vinhos, Rui Reguinga, José de Sousa, Tapada do Chaves, Terra d'Alter.
Desde 2000, na zona de Portalegre tendo vindo a afirmar-se uma nova geração de produtores: Rui Reguinga, Symington com a Quinta da Fonte Souto, Sogrape com a Quinta do Centro e o Chef Vitor Claro com o seu famoso vinho Dominó.