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1 Adegas e vinhas à venda em DO Salta
Vinícola com 67 hectares sendo 13 hectares de vinhedos em Salta.
DO Salta
Infografia da Denominação de Origem
Trocar por unidades imperiais (ft2, ac, °F)Trocar por unidades internacionais (m2, h, °C)
Número de adegas (2017):
40
Superfície total:
3.365 ha8.315 ac
Altitude das vinhas:
Min: 1.530m
Max: 3.111m
Min: 5.020ft
Max: 10.207ft
Temperatura:
Média: 15º59°F
Pluviometria anual:
203 l/m219 l/ft2
Denominação de origem Salta
LOCALIZAÇÃO E HISTÓRIA
Dentro da denominação de origem de Salta, o principal centro de produção de vinho está localizado nos chamados Valles Calchaquíes, uma área partilhada entre a província de Salta e as províncias de Tucumán e Catamarca. A actividade das adegas em Salta é marcada pela importante presença de vinhas localizadas a uma altura considerável acima do nível do mar, a área cultivada começa a 1.530 metros e atinge 3.111 metros de altitude em Payogasta (departamento de Cachi). Especificamente, os Vales Calchaquíes incluem as localidades de La Poma, Cachi, Molinos, San Carlos e Cafayate na província de Salta.
Dentro da zona dos Vales Calchaquíes, a cidade de Cafayate é o principal centro de produção, em torno do qual se encontra um grande número das adegas inscritas nesta denominação de origem. Desde o ano 2000, registou-se um aumento significativo da superfície dedicada ao cultivo da vinha na denominação de Salta, facto a que se deve acrescentar a modernização progressiva da produção graças ao investimento económico realizado pelas adegas presentes nesta denominação argentina. Existem actualmente mais de 2.600 hectares de vinhas na DO de Salta. A influência da produção de vinho do DO Salta no total da produção nacional na Argentina é pequena de momento (aproximadamente 1% do total), mas importante em termos de qualidade e exportação internacional. O vinho produzido nesta DO argentina representa cerca de 15% do total das exportações e as adegas da DO Salta exportam anualmente mais de 1,2 milhões de garrafas para mais de trinta países.
SOLOS
A área dedicada à produção de vinho na denominação de origem de Salta é banhada pelas águas dos rios Santa Maria e Calchaquí, que asseguram a irrigação adequada das vinhas. Os solos desta DO argentina são de tipologia arenosa ou argilosa com uma elevada proporção de areia fina, cuja característica é a facilidade de drenagem. O perfil é profundo com um subsolo algo pedregoso que assegura uma excelente permeabilidade.
CLIMA
O clima na cidade de Cafayate e arredores caracteriza-se por ser quente (as temperaturas podem atingir 38ºC), com noites frias e secas em que há uma queda acentuada das temperaturas, com termómetros que atingem 12ºC. É um vale semidesértico com precipitação muito baixa, 330 dias de sol por ano e radiação solar intensa realçada pelo efeito da altitude. Os longos verões permitem que as vinhas cresçam bem, a amplitude térmica produz uma grande complexidade de aromas e uma acidez muito marcada e esta proximidade solar devido à altitude das vinhas mais altas do terreno manifesta-se na quantidade acentuada de extracto seco que os vinhos Calchaquí possuem. A combinação da tipologia climática e do solo influencia a produção de vinhos com taninos intensos e maduros e elevado teor alcoólico.
O clima em Salta é logicamente mais quente do que em Mendoza, devido à latitude mais setentrional. No entanto, devido à altitude da área, perto de 2.000 m de altitude em média, o clima é tão frio como no sul do Vale de Uco, uma das zonas mais altas de Mendoza.
VARIEDADE DE UVA
Torrontés é o tipo de uva branca mais popular na Argentina e, consequentemente, a mais cultivada. Esta variedade tem três tipos: Torrontés de La Rioja, Torrontés de Mendoza e Torrontés de San Juan. A variedade torrontés encontrou a sua máxima expressão na denominação de origem de Salta graças às adegas localizadas perto da cidade de Cafayate, onde é especialmente cultivada a torrontés riojana, que juntamente com a torrontés sanjuanina provém do cruzamento das variedades moscatel de Alejandría e criolla chica (variedade utilizada pelos monges espanhóis para fazer vinho rosé para a massa). No entanto, torrontés mendocina é uma variedade totalmente diferente.
O clima nesta denominação tem uma influência significativa, uma vez que os dias são realmente quentes, pelo que o sistema de cultivo predominante nesta DO é a vinha, a fim de evitar a possível abrasão das uvas. Depois do Torrontés, as castas mais populares nesta DO são Chardonnay, Chenin e Cabernet Sauvignon, embora nos últimos anos tenha havido um forte empenho na introdução da uva Malbec, o que levou a um crescimento significativo na produção de vinhos tintos para esta DO. Em menor grau, outras variedades cultivadas no DO Salta são cabernet franc, syrah, tempranillo, tannat e bonarda.