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Mais de 30 Adegas e vinhas à venda em Portugal
Palácio com adega na zona dos Vinhos Verdes.
Adega em DOC Vinhos Verdes.
Hotel rural com 9 quartos com possibilidade de ampliação.
Propriedade em DOC Távora-Varosa.
Hotel de 13 quartos com adega e rodeado de vinhas alvarinho.
Hotel adega em DOC Vinhos Verdes.
Hotel de luxo do século XVII com adega.
Hotel adega em DOC Vinhos Verdes.
Adega com 15 hectares de vista sobre o Douro em zona Prime
DOC Douro y DOC Port
Quinta de 115 ha com adega e lagar.
60 ha de olival intensivo e 25 ha de vinha.
Ótima casa junto com outra casa menor e 6 ha de vinhedo orgânico.
Casa de 350 m2 junto com casa menor de 80 m2
Adega com capacidade de produção na zona do Douro.
DOC Porto e DOC Douro.
Hotel rural com vinhas e oliveiras no Douro.
Herdade com 7 ha de vinha e 7 ha de oliveiras
Quinta de 32 ha com moradia de luxo, piscina e adega. 7 ha de vinha e 5 ha de olival.
DOC Douro e DOC Port
Moradia para reformar com 10 hectares dos quais 5 hectares são vinha.
DOC Douro y DOC Port
Adega histórica com casa senhorial e 5 ha de vinha.
No Douro perto da fronteira com Espanha.
Adega com 20 ha de vinha e lagar com oliveiras em regime intensivo e superintensivo
Adega no DOC Alentejo.
Investir em adegas e vinhas em Portugal
De acordo com o sistema de Denominação de Origem estabelecido pela UE para os vinhos de qualidade dos países produtores de vinho, estas são as categorias definidas em Portugal:
- DOC (Denominação de Origem Controlada)
- IPR (Indicação de Proveniência Regulamentada)
A categoria de Vinhos Regionais compreende os vinhos de mesa de uma região específica.
No entanto, de acordo com o clima e o terroir, o país pode ser dividido em subáreas:
Vinhos do Atlântico
O clima de São Francisco na Califórnia possui semelhanças com o clima do Porto, com a exceção de que em vez do Oceano Pacífico este é o Oceano Atlântico. O nevoeiro marítimo penetra de noite, vindo do estuário a montante, mantendo-se durante a manhã, e os ventos de oeste influenciam o clima de Portugal como um todo. A maior influência oceânica incide na costa atlântica, uma pequena faixa de planície costeira com 20 a 60 km de largura que se prolonga desde a fronteira a norte com a Galiza, em Espanha, ao Algarve, onde o clima assume um caráter mediterrânico.
Partindo de Lisboa para norte, o litoral é constituído por um conjunto de bacias hidrográficas, tais como as do Minho, do Lima, do Cávado, do Ave, do Douro, do Vouga e do Mondego, bem como cursos de água que drenam as colinas da antiga Estremadura (atual região de Lisboa) facilitando o cultivo das vinhas.
A DOC do Vinho Verde fica localizada a norte, a mais atlântica das denominações portuguesas, com as suas paisagens graníticas. Funde-se com o Douro e Lafões no rio Vouga. A Bairrada situa-se entre estas zonas, assim como a cidade de Coimbra. A seguir ao rio Mondego, seguem-se Leiria e a região de Lisboa. Um terço da produção de vinho de Portugal provém da faixa atlântica, mas a quantidade e a qualidade variam significativamente devido ao seu clima imprevisível.
A precipitação anual varia entre 750 m3 a norte de Lisboa e 2.000 m3 nas montanhas do norte. A temperatura média anual varia entre 15ºC a sul e 11ºC a norte. Não é uma região de extremos, pois os invernos são amenos e húmidos e os verões quentes e geralmente secos.
As principais características destes vinhos são o seu baixo teor alcoólico e uma enérgica acidez,e até as vinhas junto ao Atlântico adquirem um certo grau de salinidade que pode ser degustado nos vinhos.
Vinhos das montanhas
As montanhas situadas a norte e no centro de Portugal constituem uma pequena parte de todas as grandes serras que circundam o Planalto Interior. Estas montanhas marcam uma importante transição climática entre a Península Ibérica Atlântica e a Continental/Mediterrânica. Em Portugal, a região do Porto é o resultado dessa transição climática, o que se materializa em vinhos como os do Douro e os do Dão, partes da Beira Alta, da Beira Baixa e do Alto Alentejo.
No cimo das montanhas chove 2.000 m3/ano, enquanto na parte baixa, que faz fronteira com Espanha, chove 400 m3. O planalto elevado da parte nordeste da península é, na verdade, uma extensão do planalto castelhano: em Portugal chama-se Trás-os-Montes, uma região que se situa para além das montanhas, terminando no rio Douro.
Onde o rio Douro atravessa encostas sinuosas, o Douro e o curso inferior dos seus afluentes - Corgo, Varosa, Távora, Torto, Pinhão, Tua e Côa - formam conjuntamente uma das regiões vinícolas mais extraordinárias do mundo, a região dos intensos vinhos doces do Porto. As vinhas do sul do Douro pertencem à região das Beiras. A DOC Távora-Varosa, que compreende os vales do Távora, Tedo, Varosa e Torto, todos afluentes do Douro, é a primeira DOC em Portugal no que toca a vinhos espumantes. O rio Mondego atravessa a Serra de Estrela criando uma bacia. Esta região, que tem o nome do pequeno afluente Dão, fica na transição climática atlântico-continental e tem passado por um processo de revitalização nos últimos anos.
Vinhos das planícies
O rio Tejo divide o país em duas áreas: a zona montanhosa e povoada a norte e a zona mais plana e mais despovoada a sul. Das areias dos estuários do Tejo e Sado às colinas onduladas da costa alentejana ao sólido granito, calcário e xisto do interior alentejano, comprova-se a diversidade de terrenos e, deste modo, o potencial vinícola do sul de Portugal.
Há quarenta anos atrás, o cenário era muito diferente, pois para além da península de Setúbal, a mais marítima das principais regiões vitivinícolas, não se tinha conhecimento das regiões hoje conceituadas, tais como o Tejo ou o Alentejo.
As temperaturas nesta zona são muito elevadas durante o verão, 40ºC e mesmo 50ºC, a precipitação é escassa e o risco de paralisia devido ao stress hídrico na vinha é elevado. O Alentejo recebe 3.000 horas de sol por ano. Conhecido como o Novo Mundo de Portugal, o sul está a ser alvo de grande estímulo: as quintas são grandes propriedades, a maximização do processo produtivo denota melhor aplicação e a mecanização é possível; o rendimento da produção é baixo, mas melhorou significativamente devido aos sistemas de irrigação instalados. A albufeira do Alqueva, projetada por Salazar nos anos 50, abastece de água toda a parte central do Alentejo.
A região a norte do Tejo é mais parecida com a região de Lisboa, mas desliza para o Alentejo a sul do Tejo, em Coruche, conhecido como o pré-Alentejo. A Península de Setúbal, que geograficamente compreende a área entre o Tejo e o Sado, estende-se até ao Algarve, é uma área marítima mas inclui o Alentejo nalgumas partes. O Alentejo estende-se por uma vasta área, desde o rio Tejo até 240 km a sul na fronteira com o Algarve.
Vinhos das ilhas
Os vinhos da Madeira são mundialmente conceituados pelos seus vinhos licorosos. A DOC, criada em 1999, compreende apenas vinhos licorosos, pois os vinhos brancos e tintos têm a DOP Madeirense ou Vinho Regional Terras Madeirenses.
As castas brancas são: Sercial, Verdelho, Boal (Malvasia Fina), Terrantez e Tinta Negra, Bastardo, Complexa e Deliciosa para tintos, bem como outras castas internacionais autorizadas.
A ilha do Pico nos Açores, situada a uma altitude de 2.351 m, é a mais importante na produção de vinho. Hoje em dia, existem três DOC nos Açores. A Ilha Graciosa produz vinhos brancos das castas Verdelho, Arinto dos Açores e Terrantez do Pico. O Pico possui uma denominação própria, bem como Biscoitos para vinhos licorosos, e, recentemente expandiu-se para vinhos doces com as mesmas castas.