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5 Adegas e vinhas à venda em DOC Vinhos Verdes
Hotel de luxo do século XVII com adega.
Hotel adega em DOC Vinhos Verdes.
Ótima casa junto com outra casa menor e 6 ha de vinhedo orgânico.
Casa de 350 m2 junto com casa menor de 80 m2
Palácio com adega na zona dos Vinhos Verdes.
Adega em DOC Vinhos Verdes.
Hotel de 13 quartos com adega e rodeado de vinhas alvarinho.
Hotel adega em DOC Vinhos Verdes.
Infografia da Denominação de Origem
Trocar por unidades imperiais (ft2, ac, °F)Trocar por unidades internacionais (m2, h, °C)
Ano de fundação da D.O.:
1908
Número de adegas (2017):
56
Superfície total:
21.000 ha51.891 ac
Produção máxima permitida:
23.500 kg/ha20.965 lb/ac
Altitude das vinhas:
Min: 300m
Max: 700m
Min: 984ft
Max: 2.297ft
Temperatura:
Min: 10º
Max: 22º
Min: 50°F
Max: 72°F
Pluviometria anual:
1.600 l/m2149 l/ft2
DOC VINHOS VERDES
LOCALIZAÇÃO E HISTÓRIA
A região dos vinhos verdes tem uma longa tradição vinícola. Desde os tempos romanos, a vinha é cultivada de uma forma característica que permanece até aos dias de hoje.
A linha da costa norte do Porto denomina-se Costa Verde devido à exuberante vegetação e à barreira de pinheiros aromáticos e eucaliptos que demarcam a área. A DOC Vinho Verde é a maior de superfície de Portugal. Desde Monção e Melgaço, no rio Minho, seguindo a costa até ao Porto quase até ao rio Vouga. Grande parte da região pertence à histórica província de Entre-Douro-e-Minho. Esta zona é o berço de Portugal, Guimarães fica a 50km a nordeste do Porto e foi a primeira capital do país. As vinhas estão espalhadas ao longo dos vales formados pelos grandes rios que descem as montanhas de Trás-os-Montes no interior. A região foi demarcada pela primeira vez em 1908.
O próprio nome vinho verde indica que o vinho deve ser consumido verde, isto é, ainda jovem e, como tal, conserva a sua acidez viva. Assim, as cartas de vinhos no passado distinguiam os vinhos verdes dos vinhos maduros, estes últimos principalmente vinhos envelhecidos.
As vinhas representavam cerca de 40.000ha durante os anos 80 e em 2019, a superfície é de 21.000 hectares divididos em pequenas propriedades. É a zona rural mais populosa de Portugal: nos distritos de Viana do Castelo, Braga e Porto vivem 3 milhões de pessoas, o que representa um terço da população portuguesa.
SOLOS E CLIMA
A vinha desta região é de grande expressão vegetativa, crescendo livremente quer sobre as árvores “vinha do enforcado”, ou num prolongamento deste sistema denominado “arejão”. O mais comum é o sistema de pérgulas, estratégia de cultivo tradicional da região que forma uma verdadeira cobertura que reveste as margens dos campos ou estradas com vinha ramada ou caramanchão. Este tipo de vegetação foi substituído na década de 1970 pelas "crucetas", um tipo de cultivo que facilitava uma certa mecanização dos campos, mas acabava por ter uma manutenção dispendiosa. A maioria acabou por mudar para um cordão simples.
Os ventos húmidos de oeste do Atlântico tendem a condensar-se quando atingem a Península Ibérica. A precipitação média é de 1.200 m3 na costa e mais de 2.000 m3 nas serras. É necessário elevar as uvas do solo e assim reduzir o risco de apodrecimento por humidade ou geadas primaveris nos vales.
As características naturais dos solos graníticos pobres, o clima e as condições agro técnicas da sua agricultura dão origem a um vinho particular de castas específicas mundialmente conhecido como Vinho Verde.
CASTAS
Este vinho possui uma genuinidade específica e é produzido a partir das castas tintas regionais como Azal tinto, Borraçal, Vinhão, Brancelho, Espadeiro Tinto, Pedral e Rabo de Ovelha e das castas brancas: Alvarinho, Loureiro, Treixadura, Azal Branco, Avesso, Batoca e Pederna. Nos Vinhos Verdes, a casta Arinto é conhecida por Pederna.
A DOC Vinhos Verdes divide-se em nove sub-regiões oficiais com base nos diferentes solos e castas: Monção-Melgaço, Lima, Cávado, Ave, Basto, Sousa, Amarante, Baião e Paiva.
Os vinhos regionais sem DOC desta região pertencem à denominação Minho.
Adegas
Para além do conceituado Palácio da Brejoeira com o seu Alvarinho, estrela do noroeste peninsular, existem milhares de produtores de Vinho Verde entre as cooperativas e grandes comerciantes com marcas como Casal Garcia, Gazela e Gatão. O conceito de Quinta surgiu com mais força na década de 80 graças à ajuda da UE para dinamizar o setor. Entre outras adegas encontram-se: a Quinta do Ameal restabelecida pela família Portuense Ramos Pinto e que hoje faz parte do grupo Esporão; Aphros, propriedade familiar restaurada no século XVII; a Quinta da Aveleda também datada do século XVII e propriedade dos irmãos Guedes (primos da Sogrape) é uma adega líder em Portugal, sendo a maior e maior exportadora de Vinho Verde com a marca Casal Garcia lançada em 1939 (três anos antes de Mateus Rosa); Quinta de Azevedo pertencente ao grupo Sogrape e com a marca Gatão, Quinta da Franqueira, Quinta da Lixa, Márcio Lopes, Quitas de Megaço, Anselmo Mendes considerado “Sr. Alvarinho”, Adega de Monção, Niepoort com o seu fantástico vinho Loureiro, Adega Ponte de Lima, Soalheiro, Tormes no Douro Verde propriedade da Lima & Smith (Quinta da Covela), Vercoope: a associação de 7 cooperativas de Vinho Verde com a sua principal marca Via Latina, Solar das Bouças, Casa do Violoncelo, Casa Compostela, Quinta de Curvos, Quita de Gomariz, Quinta do Minho, Casa de Sezim e Quinta do Tamariz.