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7 Adegas e vinhas à venda em Évora-Portalegre-Beja
Quinta de 115 ha com adega e lagar.
60 ha de olival intensivo e 25 ha de vinha.
Adega com 20 ha de vinha e lagar com oliveiras em regime intensivo e superintensivo
Adega no DOC Alentejo.
Infografia da Denominação de Origem
Trocar por unidades imperiais (ft2, ac, °F)Trocar por unidades internacionais (m2, h, °C)
Ano de fundação da D.O.:
1989
Número de adegas (2017):
263
Superfície total:
21.000 ha51.891 ac
Produção máxima permitida:
15.000 kg/ha13.382 lb/ac
Altitude das vinhas:
Min: 400m
Max: 800m
Min: 1.312ft
Max: 2.625ft
Temperatura:
Min: 13º
Max: 24º
Min: 55°F
Max: 75°F
Pluviometria anual:
500 l/m246 l/ft2
LOCALIZAÇÃO
A DOC Alentejo tem como capitais Portalegre e Évora, as capitais do Alto Alentejo a 1.000 metros de altitude na Serra de São Mamede. Beja é a capital do Baixo Alentejo, que se estende para sul desde a Serra do Mendro a 412 m ao sopé da serra que faz fronteira com o Algarve. Reguengos de Monsaraz, com mais de 4.500 ha de vinha, é considerada o polo vitivinícola do Alentejo.
SUB-REGIÕES
Portalegre
Zona mais alta e fresca do Alentejo que, ao contrário das restantes zonas, não carece de chuva, pois no pico das montanhas chove 800 m3 por ano. Os solos, como na maior parte dos terrenos a norte do Tejo, são graníticos e algum xisto, estando cerca de 600 ha registados na DOC. É uma região diversa, com áreas montanhosas e planas, com vinhas no Crato com pouco em comum com as da meia encosta (encosta média) na Serra de São Mamede, com vinhas a 500-600 m em Reguengo (diferente de Reguengos) e até no Marvão existem vinhas a 750 m, das mais altas de Portugal.
A Trincadeira é a casta principal da região, mas Aragonez, Alicante Bouschet e Grand Noir também são importantes, assim como Castelão, as novas aparições de Syrah e Touriga Nacional fazem muito sucesso. E castas brancas: Arinto, Bical, Roupeiro (alva) e Fernão Pires.
Desde 2000, uma nova geração de produtores tem vindo a traçar o seu caminho na zona: Rui Reguinga, Symington com a Quinta da Fonte Souto, a Sogrape com a Quinta do Centro e o Chef Vitor Claro com o seu famoso vinho Dominó.
Borba
Grandes pedreiras de mármore perfuram a terra em redor das aldeias brancas de Borba, Estremoz e Vila Viçosa. A vinha está plantada em solos de calcário e xisto. Com 4.000 ha de vinha, é a segunda maior vinha do Alentejo a seguir a Reguengos. Castelão e a Trincadeira são importantes entre os tintos, Roupeiro e Rabo de Ovelha são importantes para os brancos na zona.
Redondo
A Serra d'Ossa atinge 600 m a sul de Borba e possui vistas panorâmicas sobre o Redondo e o centro do Alentejo. A vinha localiza-se a sul e a nascente da cidade onde existem solos de granito e xisto. A pluviosidade é de 600 m3 por ano e a casta principal é Trincadeira, mas também existe bastante Castelão e Moreto.
Évora
Até à chegada da filoxera, esta era a área de vinha mais produtiva do sul de Portugal. Mas no Estado Novo de Salazar havia apenas uma importante vinícola restante na área. Hoje existem 1.500 ha de vinhas entre 6 produtores, o que as torna as adegas com mais terreno em Portugal. Não existe cooperativa em Évora, mas existe a fundação Eugénio de Almeida, responsável por grande parte do vinho da região.
Reguengos de Monsaraz
Com mais de 4.500 hectares de vinha, é o centro vitivinícola do Alentejo. Trincadeira e Aragonez são as uvas que melhor crescem nesta zona, os solos são de granito e xisto e o clima é árido. Com mais de 3.000 horas de sol por ano e uma precipitação anual de 400-500 m3, quase todas as vinhas necessitam de irrigação. A albufeira do Alqueva tem proporcionado um grande impulso à agricultura e ao turismo da zona.
Granja-Amareleja
As terras a este do Guadiana, em torno da vila de Mourão, são bastante áridas. Existem apenas cerca de 500 ha sob a DOC e a uva Moreto produz bons vinhos na área.
Moura
Mais conhecida pelas suas águas minerais do que pelos seus vinhos. Está rodeada por montado de sobro na zona de Pisões. Apenas 32 ha estão na DOC. Castelão é a casta principal juntamente com Trincadeira e Alfrocheiro.
Vidigueira
Uma das zonas mais áridas e quentes de Portugal. É uma surpresa constatar que dos 2.600 ha plantados na zona, uvas brancas tais como Diagalves, Manteúdo, Perrum e Antão Vaz apresentam melhor desempenho.
PONTOS DE INTERESSE
Este distrito possui uma área paisagística repleta de casas caiadas de branco, castelos e jardins de influência árabe.
Évora, capital do Alto Alentejo, encontra-se classificada como Património Mundial da UNESCO desde 1986. É uma das cidades mais bem preservadas do país. Detalhes únicos desta cidade preciosa são as suas paredes do século XIV com ruas estreitas. Aqui se encontram a Sé, as colunas do Templo Romano de Diana, localizado próximo dos Banhos Romanos, e a Praça do Giraldo.
A cidade fortificada de Elvas foi também classificada como Património Mundial pela UNESCO em 2012. Repleta de monumentos, possui os maiores e mais bem preservados bastiões fortificados do mundo.
Na região do Alentejo encontra-se a cidade de mármore de Vila Viçosa. Os destaques incluem a Praça da República, o Paço Ducal de Vila Viçosa (Paço Ducal), palácio de mármore que passa por ser um dos maiores de Portugal, bem como o Castelo de Vila Viçosa que alberga o Museu de Arqueologia e o Museu da Caça.
No norte do Alentejo situa-se Castelo de Vide, com o castelo medieval de D. Dinis datado do século XIII, e a Fortaleza de São Roque e igreja com o mesmo nome por detrás das suas muralhas. Entre as duas, ergue-se a Igreja de Santa Maria Devesa construída entre os séculos XVIII e XIX.
A vila fortificada de Evoramonte fica no topo de uma alta colina. Possui um centro medieval implantado num monte que foi murado por Dom Dinis em 1306. As suas torres datam do século XVI e reforçam a Porta do Sol, Freixo, São Sebastião e São Brás.