Encontre a sua adega ou vinha
Infografia da Denominação de Origem
Trocar por unidades imperiais (ft2, ac, °F)Trocar por unidades internacionais (m2, h, °C)
Número de adegas (2017):
94
Superfície total:
2.500 ha6.178 ac
Produção máxima permitida:
6.500 kg/ha5.799 lb/ac
Altitude das vinhas:
Min: 50m
Max: 400m
Min: 164ft
Max: 1.312ft
Temperatura:
Min: 12º
Max: 18º
Min: 54°F
Max: 64°F
Pluviometria anual:
650 l/m260 l/ft2
Santarem
LOCALIZAÇÃO
Imediatamente a seguir à região de Lisboa, a DOC Tejo (ex-Ribatejo) é uma das mais importantes regiões vitivinícolas do país, sendo que o Ribatejo permanece o coração agrícola do país.
É constituído pelos concelhos de Azambuja, Cartaxo, Rio Maior, Santarém, Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Golegã, Salvaterra de Magos na bacia do baixo Tejo. As sub-regiões desta DOC são Tomar, Chamusca, Santarém, Almeirim, Cartaxo e Coruche.
SUB-REGIÕES
Existem três terroirs principais na DOC Tejo: a Lezíria (zona central de ambas as margens do Tejo), as Charnecas (zona leste e sul) e o Bairro (zona norte e oeste).
A Lezíria é a zona fértil da região de Benavente no sul a Abrantes no norte em ambas as margens do Tejo. É também conhecida como campo ou borda d'água por causa das cheias que sofre todos os invernos com as águas do Tejo. A empresa estatal das Lezírias foi fundada em 1836 pela coroa portuguesa e trabalha 18.000 ha de vinhas e sobreiros. A produtiva variedade branca Fernão Pires é a rainha da Lezíria.
A sudeste da Lezíria encontra-se a Charneca, também chamada areia ou Terraços do Tejo. Corresponde às sub-regiões da Chamusca e Coruche. Esta área é conhecida pela caça e pelas touradas. Com um clima mais árido e continental à medida que se afasta do rio, a Charneca é a zona dos melhores vinhos do Tejo, principalmente os tintos das castas Castelão (João de Santarém) e Trincadeira com outras castas como Syrah, Touriga Nacional e Alicante Bouschet. Na zona sul de Coruche, a pluviosidade é ainda mais baixa e os vinhos adquirem uma estrutura mais semelhante à do Alentejo, nesta zona as planícies arenosas são regadas pelos rios Sorraia, Almansor e Magos, afluentes do Tejo. Esta zona é conhecida como pré-Alentejo.
A norte do rio Tejo fica o denominado bairro com solos de argila calcária e xisto, próximo de Tomar. Da Azambuja às Serras dos Candeeiros e Serra d'Aire, com um clima fortemente influenciado em algumas partes pelo Atlântico e uma pluviosidade de 800 m3, situa-se a subzona vitivinícola menos importante. Corresponde às sub-regiões do Cartaxo, Santarém e Tomar. Rio Maior é a zona mais setentrional da região e tem mais em comum com a região de Lisboa do que com o Tejo devido à uma influência mais atlântica.
Composto quase inteiramente por formações terciárias ou quaternárias, o solo da região é maioritariamente aluvial, mas também existem solos argilocalcários de menor capacidade e solos arenosos onde a vinha cresce bem. Atualmente a vinha tem cerca de 17.000 ha e apenas 2.500 ha na DOC Tejo.
No que toca ao clima, a região pode inserir-se na faixa sub-mediterrânica que se estende desde a metade costeira alentejana à serra algarvia. A precipitação anual está entre 500 e 700 mm.
PONTOS DE INTERESSE
Santarém é conhecida como a "capital do gótico português" e por ser a cidade natal do Prémio Nobel José Saramago.
A Igreja Gótica de São João de Alporão, a Igreja de Nossa Senhora da Graça em estilo gótico extravagante, a Igreja de Santa Clara do século XIII, o Convento de São Francisco, a Capela de Nossa Senhora do Monte, a Igreja de São Nicolau, a Catedral de Nossa Senhora da Conceição em estilo barroco maneirista.